O mercado Palu na Ile de la Cité e o da Place de Grève (em frente ao Hôtel de Ville) já não comportavam mais a demanda dos 300 mil habitantes cidade, e o mercado foi transferido em 1137.
No final do século XIX, dez pavilhões foram construídos, sendo que cada pavilhão era especializado. Por exemplo, o n° 3 para açougue, o n° 9 para peixaria e assim por diante… Projeto do arquiteto Victor Baltazar que ganhou o concurso de arquitetura.
Pela mesma razão que o mercado foi transferido no século 12 e também pelo grande engarrafamento que causava os caminhões para abastecer o mercado Les Halles, ele acabou sendo transferido para à Rungis (ao lado do aeroporto Orly) em 1969. Dois anos mais tarde, toda a estrutura em ferro foi desmontada.
E em 1979 foi inaugurado o Centro Comercial (shopping center) Le Forum.
Atualmente Châtelet - Les Halles é a maior estação subterrânea de trem RER (linhas A, B e D) e metrô RATP (linha 1, 4, 7, 11 e 14 ) do mundo, onde 800 mil pessoas circulam diariamente.
O centro comercial Forum possui 235 lojas, com 41 milhões de clientes anualmente.
Um complexo de cinema UGC com 23 salas, a mais freqüentada da Europa. Assim como uma piscina púbica. E um jardim com mais de 40.000 m2.
Desde 2011 toda a área externa de Les Halles encontra-se em obras que devem ser concluídas em 2016. As obras continuam durante à noite evitando assim o esvaziamento dos usuários da estação de trem e metrô e dos clientes do shopping center.
A foto da maquete da nova estrutura de Les Halles é de um dossel que aqui é chamado de Canopée, projeto de dois arquitetos Patrick Berger e Jacques Anziutti.
Canopée é uma palavra habitualmente utilizada para designar a parte superior das florestas, onde se encontra o essencial da folhagem das árvores que captam a energia solar e as precipitações. A palavra vem do inglês canopy (dossel), derivada do grego kounoupi (mosquiteiro).
Segundo a dupla de arquitetos, o canopée nos faz sentir seguros estando ao ar livre - e a vocação do canopée é conectar o interior e o exterior des Halles, para estabelecer a continuidade entre a cidade subterrânea e a capital.
Fotos: Miriam T. Girardot
Fotos: Miriam T. Girardot
Um comentário:
Paris sempre melhor!
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