quarta-feira, 30 de abril de 2014

Os Super Heróis Marvel no Museu de Arte Lúdica em Paris

Foto: Miriam T. Girardot 

O Museu de Arte Lúdica tem como aspiração ser o primeiro do mundo dedicado à arte contemporânea do entretenimento. 
Inaugurado em novembro do ano passado, teve como primeira exposição "Pixar, 25 anos de animação", o estúdio americano que produz os melhores desenhos animados como Toy Story, Ratatouille, Nemo, Wall-E, entre outros, exibida primeiramente em 2006 no Moma, Nova York.
Desde o dia 22 de março, o museu apresenta outra exposição "A Arte dos Super-Heróis Marvel", que foi imaginada e criada pelo próprio museu. É uma homenagem aos grandes artistas que ao criarem seus personagens adquiriram um super poder: o de desenhar obras-primas. 
Esta exposição apresenta uma visão geral do universo Marvel,  com os desenhos e ilustrações originais feitas para as mais recentes produções cinematográficas. Os Vingadores, o Homem de Ferro, o Capitão América, Thor, Hulk, X-Men, Homem-Aranha com seus trajes e emblemas são universalmente conhecidos no nosso imaginário e na cultura do nosso tempo.    

Obras do artista lendário Jack Kirby, que juntamente com o cenarista Joe Simon, criou o Capitão América, depois com outro cenarista Stan Lee, criou Os 4 Fantásticos, Os Vingadores, Thor, Hulk, X-Men. 
Poderemos admirar o estilo incomparável de Steve Ditko, que juntamente com Stan Lee criou o Homem-Aranha, assim como os desenhos e as ilustrações originais de numerosos artistas de Marvel, entre os quais, John Romita, John Buscema, Don Heck, Tim Sale  Alex Ross, Jim Steranko , Gene Colan, Frank Miller, Neal Adams ou ainda de artistas franceses como Aleksi Briclot  e Olivier Coipel.

O foco do estúdio Marvel, produtores de filmes como "Os Vingadores, Homem de Ferro, Thor e Capitão América" permite fazer uma ponte artística contemporânea através de mais de 200 obras realizadas para a adaptação cinematográfica dos super-heróis. Desenhos de estudos, a pesquisa de projeto de personagens e figurinos, storyboards ou a concepção de veículos e acessórios permitem que os visitantes possam admirar as pinturas fabulosas de pré-produção de filmes dirigidos por Adi Granov, Charlie Wen ou de Ryan Meinerding.

Ryan Meinerding, criador e supervisor artístico da Marvel Studios, é também autor dos suntuosos trajes do Capitão América, das armaduras de Iron Man a da equipe dos Vingadores. Assim como o cartaz da própria exposição "A Arte dos Super-Heróis Marvel".

A exposição é um evento que oferece aos visitantes descobrir alguns dos acessórios originais usados ​​nas filmagens. Poderemos admirar o verdadeiro capacete do Homem de Ferro apresentado pela primeira vez ao público, assim como o martelo de Thor, a armadura de ferro Patriota, o escudo do Capitão América, ou a moto Hydra.

O percurso da visita são marcados pelos vídeos com os comentários do lendário Stan Lee sobre a origem das suas criações, suas influências e inspirações, bem como comentários de artistas como Joann Sfar, Zep, Olivier Coipel .

A exposição termina no dia 31 de agosto 2014 ! 

Musée Art Ludique: 34 Quai d'Austerlitz np térreo do Les Docks - Cité de la Mode et du Design, 34 
Metrô e Trem RER:
Estação Gare d'Austerlitz  -  linhas 10 e 5  - RER C  -  5 minutos à pé
Estação Quai de la Gare  -  linha 6  -  5 minutos a pé
Estação Gare de Lyon - linhas 1 e 14  -  RER A e D  -  saída (sortie) rue de Bercy  -  10 minutos a pé
Ingressos:
Tarifa normal - 15 €
Tarifa reduzida - 12 €
Tarifa para crianças de 4 a 12 anos: 9,50 €
Funcionamento:
Do dia 14 de abril ao dia 27 de abril 2014 abertura às 10h00.
2a. feira: das 11h00 às 19h00
3a. feira: fechado
4a.feira: das 10h00 às 22h00
5a. feira: das 11h00 às 19h00
6a. feira: das 11h00 às 22h00
Sábado e domingo: das 10h00 às 20h00

quinta-feira, 17 de abril de 2014

The Color Run in Paris

Foto: Miriam T. Girardot 

Descrito como a corrida mais divertida do mundo, The Color Run finalmente chegou em  Paris.  
Aconteceu nesse ultimo domingo, dia 14 de abril, uma aventura única no mundo, totalmente louco e colorido ! 
Uma corrida de 5 km, que foi criada em Phoenix, nos Estados Unidos, em  janeiro de 2012. Depois, foi realizada em 53 cidades americanas que reuniu mais de 600 mi participantes.
Em 2013, The Color Run foi realizada em cem cidades com um milhão de participantes. 
Cada quilômetro do percurso corresponde a uma zona de cor, onde os voluntarios lançam o pó colorido 100% natural à base de fécula de milho. Para os mais curiosos, saibam que esse pó é comestível.
O objetivo ? Atravessar as cinco zonas de cores antes de chegar na linha de chegada o mais colorido possível.
Após a chegada, todos os participantes se reuniram ao "Finisher Festival" com musica no stop !
A inscrição para o The Color Run é paga, mas os participantes receberam na chegada: um T-shirt, o numero de inscrição para colocar no T-shirt, uma banda para a cabeça, e tatuagens temporárias. E no final: um saco de pó colorido, um lanche e um ingresso para o "Finisher Festival". Em poucos dias, a inscrição se esgotou rapidamente. 
Foi realmente muito divertido ver a corrida nas margens do Sena, o povo verde como o Hulk !

As três sombras de Rodin

Foto: Miriam T. Girardot - Obra: As três sombras 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Balzac no jardim do Museu Rodin

Os Hotel des Invalides ao fundo - Foto: Miriam T. Girardot

Museu Rodin

Foto: Miriam ATG 
Auguste Rodin (12/11/1840 - 24/11/1917) é considerado um dos escultores mais notáveis ​​de seu tempo. 
Além das suas obras, o que mais me atrai ao visitar o Museu Rodin, é o local onde foi instalado, um antigo palacete, o Hôtel Biron, com o seu magnífico jardim. E que possui uma cafeteria, um ótimo lugar para fazer uma pausa.
O Hôtel (palacete) Biron construído entre 1727 e 1737, na época, localizado ao longo da região de Paris, era ao mesmo tempo uma casa na cidade e uma casa no campo.

O Pensador - foto: Miriam ATG 
O proprietário Abraham Peyrenc Moras faleceu um ano depois do término da construção.  A viúva decide de alugar o palacete para a Duquesa de Maine. E mais tarde vendeu a propriedade à Louis-Anotine de Gontaut-Biron, futuro marechal de Biron, que faz reformas e transforma os jardins em um dos mais bonitos e mais renomados de Paris. Embora respeitando as normas do jardim clássico à  francesa e as plantações feitas pelo primeiro proprietário, Biron faz inovações, dobrando o tamanho da superfície do parque, introduziu uma fonte circular e um pequeno jardim à inglesa.
Foto: Miriam ATG 
A partir de 1788, a propriedade passou nas mãos de inúmeros proprietários e inquilinos.  Em 1820, a propriedade foi comprada pela madre superior Madeleine-Louise Sophie de Barat, fundadora da Sociedade do Sagrado Coração de Jesus, que transformou o local em uma escola para moças de boa família. Nesse período, a propriedade passa por inúmeras transformações, desaparecendo uma boa parte da decoração original que foram vendidas para financiar as reformas e melhor adaptar o local à sua função atual. Até que em 1904, a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus foi dissolvida e obrigada a abandonar seus bens imobiliários por causa da nova lei que separa o Estado e a Igreja.
Em 1905, na espera de ser vendido, o palacete Biron passa a acomodar inquilinos, entre eles, numerosos artistas, como o escritor Jean-Cocteau, o pintor Henri Matisse, a dançarina Isadora Duncan, a escultora Clara Westhoff, que é a esposa do poeta Rainer Maria Rilke, que por sua vez, era secretario do escultor Auguste Rodin, e que o fez descobrir essa propriedade.
Em 1908, Rodin aluga quatro salas no piso térreo para instalar o seu ateliê. E a partir de 1911, a propriedade foi adquirida pelo Estado que pretendia transformar o local na sede do Ministério da Educação, e os inquilinos desocupam o local, menos Rodin, que passa a ocupar toda a propriedade. 
A Porta do Inferno 
"Eu doarei ao Estado todo o meu trabalho de gesso, mármore, bronze, pedra e os meus desenhos, assim como a coleção de antigüidades que tive a alegria de adquirir, para a aprendizagem e educação de artistas e  trabalhadores. E eu peço ao Estado de manter o Hôtel Biron que será o Museu Rodin de todas essas coleções, em troca do direito de viver aqui toda a minha vida . " - correspondência de Rodin à Paul Escudier.
O Beijo 
Em 1916, foi aprovada uma lei na Assembléia Nacional, aceitando as três doações do escultor e confirmando que o Hôtel Biron e seus jardins serão transformados no Museu Rodin, onde serão expostas as obras de Rodin doadas ao Estado francês. O museu foi inaugurado oficialmente em 1919.

Em 1926, foi classificada como monumento histórico. O palacete e o jardim a partir dessa data, passaram inúmeras restaurações, renovação e remodelação para afirmar a sua vocação de museu.
Balzac - foto: Miriam ATG 
O Museu Rodin passou por uma grande reforma entre 2012 e 2015,  apresentando agora um novo percurso nas 18 salas, às vezes em ordem cronológica e outras em ordem temática.
Le Penseur de Edward Munch - foto: Miriam ATG 
Père Tanguy de Van Gogh - foto: Miriam ATG

Possui uma sala dedicada às artes gráficas e fotos, assim como uma sala com uma coleção de cerca de 50 pinturas.
As três sombras - foto: Miriam ATG
Endereço: 79, rue de Varenne

Metrô: linha 13 - estação Varenne e linha 13 e 8 estação Invalides

Funciona de 3a.feira a domingo, das 10h00 às 17h45

Fechado no dia 1° de janeiro, 1° de maio e 25 de dezembro

Ingresso:
Tarifa normal - 10 €

Tarifa reduzida:
18 a 25 anos que não fazem parte da Comunidade Européia - 7 €
18 a 25 anos residentes da Comunidade Européia - gratuito e 4€ para as exposições temporárias

Tarifa para visitar somente o jardim:
Tarifa normal - 4 €
Jovens que não fazem parte da Comunidade Européia - 2 €



sexta-feira, 4 de abril de 2014

Retrospectiva Henri Cartier-Bresson

Brasserie Lipp foto de Cartier-Bresson
Cartier-Bresson é considerado como o pioneiro da fotojornalismo aliada à fotografia de arte. 
Para alguns, ele é uma figura mítica da fotografia do século XX, que a sua longevidade permitiu atravessar, levando o seu olhar sobre os principais acontecimentos que marcaram sua história. 
Em 1952, publicou o livro "Images à la sauvette", cuja edição em inglês foi "Momento Decisivo". No prefácio filosófico, Cartier-Bresson cita uma frase do cardeal de Retz (século 17): "Não há nada neste mundo que não tenha um momento decisivo". Ele aplicava esse conceito ao seu estilo fotográfico. "Para mim, fotografar é reconhecer no mesmo instante e em uma fração de segundo, o significado do evento, bem como sua organização precisa das formas que dão à esse evento a sua própria expressão".
Fez fotos para revistas como Life, Vogue e Harper's Bazaar que o fizeram viajar pelo mundo, registrando imagens únicas. Foi o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental  a registrar a vida na União Soviética após a morte de Stalin, de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi, a Guerra Civil espanhola, a entrada triunfal de Mao Tsé-Tung em Pequim e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.  Ao longo da sua carreira, ele fotografou personagens como Pablo Picasso, Henri Matisse, Marie Curie, Édith Piaf, Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara...
Em 2003, quando Cartier-Bresson estava com 95 anos, criou uma fundação que leva o seu nome para assegurar a conservação e divulgação da sua obra. Ele faleceu um ano mais tarde.
O Centro Pompidou homenageia o grande Henri Cartier-Bresson, dez anos após sua morte. São 350 fotos, filmes, documentos e arquivos que propõem uma releitura dos grandes acontecimentos do século XX através do "L'oeil du siècle" - O olho do século, como ele foi definido por um dos seus melhores biógrafos, Pierre Assouline. 
A exposição começou no dia 12 de fevereiro e termina no dia 09 de junho.
Centre Pompidou: Place Georges-Pompidou - 4eme arrond. 
Metrô:
Rambuteau linha 11
Hôtel de Ville linhas 1 e 11
Châtelete-Les Halles linhas 1, 4, 7, 11 e 14
Todos os dias, exceto as 3as.feiras, das 11h00 às 23h00, apenas para a exposição de Henri Cartier-Bresson.
Assim como a abertura antecipada às 10h00 aos sábados, domingos e feriados para os aderentes do Centre Pompidou e para os visitantes munidos de ingresso.
Somente no dia 05 abril, o Centre abrirá excepcionalmente às 10h30.
Ingresso: 13 €

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Maratona de Paris




No dia 06 de abril, no próximo domingo, acontece a Maratona de Paris !
A primeira corrida foi em 1896, logo após os Jogos Olímpicos. A partir de 1976, o percurso passou a  ser  de 42,195km. Foi interrompida apenas em 1991 por causa da Guerra do Golfo.
A nível mundial, é a segunda maratona em número de participantes que terminam o percurso, perdendo apenas para a Maratona de Nova York.
O recorde dessa maratona é do queniano Stanley Bowott com o tempo de 2h05m10s, em 2012.
A cada ano mais de 50 mil corredores de todos os níveis e de várias nacionalidades (cerca de 40% de estrangeiros) percorrem os 42 km.
Um percurso nas áreas de maior prestígio de Paris, partindo do pé do Arco do Triunfo, na Champs Elysées, em direção à Praça da Concórdia, seguindo pela rue de Rivoli até a Bastilha, depois ao Castelo de Vincennes, terminando na avenida Foch, sempre na margem direita do Sena.
Para mais detalhes sobre a maratona (em francês e inglês) clique aqui

Dia 21 de junho: Festa da Música é a melhor festa popular na França

  Esta é a 41a. Fête de la Musique - Festa da Música na França, que é uma das festas mais populares por ser também a mais democrática, desde...