segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cinema Louxor em Paris


Foto: Miriam T. Girardot 
Paris possui cerca de 400 sales de cinema. A mais recente é o cinema Louxor, na esquina entre a Boulevard Magenta e Boulevard la Chapelle, no 10° arrondissement. 
Como o nome sugere, a fachada emblemática neo-egípcia dos anos 1920, foi reaberto ao público na última primavera. 
Originalmente inaugurada em 1921, na época do cinema mudo, era chamada Louxor - Palácio do Cinema. Uma década mais tarde, o cinema mudo passou a ser falado, e o cinema foi rebatizado como Louxor-Pathé. O tempo passa, mudando o curso das coisas. Os heróis da westerns substituem os faraós. Nos anos 70, o Louxor apresenta filmes épicos, séries B, filmes árabes e indianos na língua original, mas os clientes começam a escassear. E na década de 80, o Louxor nos "embalos de sábado à noite" passou a funcionar como discoteca. Em seguida, o estabelecimento passa a ser propriedade da loja Tati. 
Em 2003, praticamente abandonada, ela foi classificada como monumento histórico e é comprada pela prefeitura de Paris. O cinema passou por uma reforma que durou três anos e custou 29 milhões de euros. O cinema Louxor possui três salas, uma com capacidade de 342, 140 e 74 lugares respectivamente.

domingo, 14 de julho de 2013

Les Halles - O Ventre de Paris como dizia o escritor Émille Zola


O mercado Palu na Ile de la Cité e o da Place de Grève (em frente ao Hôtel de Ville) já não comportavam mais a demanda dos 300 mil habitantes cidade, e o mercado foi transferido em 1137.
No final do século XIX, dez pavilhões foram construídos, sendo que cada pavilhão era especializado. Por exemplo, o n° 3 para açougue, o n° 9 para peixaria e assim por diante… Projeto do arquiteto Victor Baltazar que ganhou o concurso de arquitetura.
Pela mesma razão que o mercado foi transferido no século 12 e também pelo grande engarrafamento que causava os caminhões para abastecer o mercado Les Halles, ele acabou sendo transferido para à Rungis (ao lado do aeroporto Orly) em 1969. Dois anos mais tarde, toda a estrutura em ferro foi desmontada. 
E em 1979 foi inaugurado o Centro Comercial (shopping center) Le Forum.

Atualmente Châtelet - Les Halles é a maior estação subterrânea de trem RER (linhas A, B e D) e metrô RATP (linha 1, 4, 7, 11 e 14 ) do mundo, onde 800 mil pessoas circulam diariamente. 
O centro comercial Forum possui 235 lojas, com 41 milhões de clientes anualmente.
Um complexo de cinema UGC com 23 salas, a mais freqüentada da Europa. Assim como uma piscina púbica. E um jardim com mais de 40.000 m2.
Desde 2011 toda a área externa de Les Halles encontra-se em obras que devem ser concluídas em 2016. As obras continuam durante à noite evitando assim o esvaziamento dos usuários da estação de trem e metrô e dos clientes do shopping center. 
A foto da maquete da nova estrutura de Les Halles é de um dossel que aqui é chamado de Canopée, projeto de dois arquitetos Patrick Berger e Jacques Anziutti. 
Canopée é uma palavra habitualmente utilizada para designar a parte superior das florestas, onde se encontra o essencial da folhagem das árvores que captam a energia solar e as precipitações. A palavra vem do inglês canopy (dossel), derivada do grego kounoupi (mosquiteiro).
Segundo a dupla de arquitetos, o canopée nos faz sentir seguros estando ao ar livre - e a vocação do canopée é conectar o interior e o exterior des Halles, para estabelecer a continuidade entre a cidade subterrânea e a capital.


Fotos: Miriam T. Girardot

domingo, 7 de julho de 2013

La Tour St-Jacques


Foto: Miriam T. Girardot

A Igreja Saint-Jacques de la Boucherie construída entre 1509-1523, foi destruída em 1793, após a Revolução Francesa. 
Essa igreja possuía um relicário de Saint-Jacques e era um local de peregrinagem, fazia parte do Caminho de Santiago de Compostela. A única coisa que restou foi a torre do sino em estilo gótico flamboyant. 
Em 1811, foi instalada uma pequena estação meteorológica. 
Em 1836, a torre foi adquirida pela Prefeitura de Paris e ela foi restaurada 17 anos mais tarde. A ultima restauração começou em 2006 e foi concluída em junho 2013.  
Localiza-se entre a Place de Châtelet e o Hôtel de Ville.

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