domingo, 30 de agosto de 2015

O filosofo francés René Descartes em Paris

Foto: Miriam ATG

                                         Aqui morou

                          René Descartes (1596-1650), 

estabelecido nos Países Baixos, o filosofo francês habitava essa casa

durante suas vindas  à Paris em 1644, 1647 e 1648.

"Sendo como sou, um pé num país e outro em um outro, eu acho que a

minha condição é muito feliz. Que ela é livre"


Essa placa foi colocada em 1987, à ocasião do 350° aniversario do

Discurso do Método

No n°14 da rue Rollin, no 5eme. arrondissement.

A frase mais conhecida de Descartes é "penso, logo existo"


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Mirabelle: a fruta do verão !

Foto: Miriam ATG

O que sempre me chamou a atenção nas feiras e supermercados franceses é a variedade de ameixas: mirabelle (amarela), Reine-Claude (verde), Quetsche (azul), entre outras…

Mirabelle é uma variedade de ameixa, de cor predominante amarela e quando bem madura ela fica avermelhada, são bem mais pequenas, do tamanho de uma cereja, o sabor é mais doce e delicado do que a ameixa que conhecemos no Brasil,  que é mais ácida.

Foto: Miriam ATG

Essa fruta é cultivada principalmente na região de Lorraine, no Norte da Alsácia e no Sudeste da França, também é cultivada no Quebec, Canadá.

A Lorraine produz cerca de 15 mil toneladas por ano, ou seja,  80% da produção mundial, considerada a melhor produção nacional de mirabelles.

A colheita começa na metade de agosto, durante o verão europeu, e termina na metade de setembro, dependendo do clima, pode terminar mais cedo ou mais tarde.

A maneira que se colhe as mirabelles é sacudindo os galhos da árvore, se caem é porque estão maduras. 

Além de ser deliciosa para comer "in natura", pode ser encontrada como geléia, em conserva, tortas, licor…
Clafoutis à la Mirabelle
Foto: Miriam ATG


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Exposição "Tesouros da Terra" no Museu de Historia Natural de Paris


Uma exposição estética e didática que propõe oito "salas escuras" com temas variados, onde amostras surpreendentes acompanhadas de telas interativas e vídeos… 

Expõe mais de 600 amostras provenientes de coleções patrimoniais de mineralogia do Museu de Historia Natural.
Uma exposição estética e didática que propõe oito "salas escuras" com temas variados, onde amostras surpreendentes acompanhadas de telas interativas e vídeos... 

Um novo espaço de exposição
Na espera da reabertura de todo o edifício, é na sala chamada "cristais gigantes" que o Museu decidiu revisitar as peças mais notáveis ​​de suas coleções de mineralogia. Este espaço de 250 m2 tinha sido especialmente organizados em 1987 para receber um conjunto único de cristais gigantes, adquirida no início dos anos 80.

Tesouros da Terra
A Exposição " Tesouros da Terra"constitui uma verdadeira imersão ao coração da mineralogia: através de várias centenas de vinte minerais e cristais gigantes, ele vem despertar a sua curiosidade.
As amostras apresentadas foram cuidadosamente selecionados por mineralogistas do Museu de História Natural pela sua formação científica, estética e histórica. Eles fazem parte de um percurso museográfico, pedagógico e lúdico. 
As peças são de uma diversidade excepcional : minerais de cinco continentes, meteoritos, pedras preciosas em forma bruta ou talhadas,  jóias históricas, esculturas… 
O percurso da exposição irá levá-lo em oito "salas escuras",  oito alcovas sobre a " Caravana" de cristais gigantes.

A exposição proporciona uma compreensão do mundo mineral nos seus diferentes aspectos, a partir da formação dos minerais até sua utilização pelos homens. Inicialmente, a descoberta da infinidade de formas, cores e outros fenômenos surpreendentes, tais como a fluorescência, permite explorar a natureza dos minerais. Na segunda parte, a exposição centra-se na relação do homem com os minerais: as gemas e o fascínio que elas exercem, as pedras incrustadas (marchetaria) e o trabalho fabuloso dos artesãos, a história da coleção do Museu e aqueles que o fizeram…
A exposição termina com  uma coleção de meteoritos, que é uma das melhores coleções que o museu possui. Estas rochas provenientes do sistema solar nos permitem explorar as origens da nossa Terra.

Galeria de Mineralogia e Geologia 
Aberto de 3a.feira à domingo - das 10h00 às 18h00
Tarifa normal: 6 € 
Tarifa reduzida: 4 € - para menores de 26 anos
Gratuidade para deficientes físicos e acompanhante
Metrô: Gare d'Austerlitz e Censier Daubenton - linhas 5 e 7

Quartzo Morion - 4.050 kg - Origem: Vitoria da Conquista /Bahia
 Foto: Miriam ATG



terça-feira, 11 de agosto de 2015

O escritor americano Ernest Hemingway em Paris

Foto: Miriam ATG

De janeiro de 1922 a agosto de 1923, no terceiro andar desse prédio, viveu o escritor americano Ernest Hemingway (1899 - 1961) com sua esposa Hadley Richardson (a primeira das quatro esposas).

O bairro, à qual amava acima de tudo, foi o verdadeiro lugar onde nasceu sua obra e do estilo livre que o caracteriza.

Este americano em Paris, manteve relações familiares com seus vizinhos, notadamente, o vizinho chefe do bal-musette (um estilo de musica francesa do final do século XIX).

"Essa foi a Paris da nossa juventude, no tempo em que éramos muito pobres e muito felizes" 

Hernest Hemingway - do livro Paris é uma festa

Essa placa se encontra na rue du Cardinal Lemoine, no n° 74, no 5eme arrond.

Por isso gosto muito dos passeios a pé em Paris. 

Inesperadamente nos damos de frente com algo inusitado que nos revela  pequenos detalhes que conta a historia da cidade…

Como escreveu e.e. cummings, escritor, poeta e dramaturgo americano que assinava e publicava em letras minúsculas:

"Paris - em cada forma, em cada gesto, cada avenida e cada detalhe de sua existência - expressou continuamente a capacidade humana das pessoas". 

A década de 20, Hemingway, Gertrude Stein e Alice B. Toklas, sua companheira de muitos anos, Henry Miller, F. Scott Fitzgerald e muitos outros americanos viveram em Paris nesse período, quando a vida era muito barata por aqui, numa fase das mais glamourosas do século XX.
Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, obrigou muitos a retornarem ao país de origem.  E depois com o surgimento da 2a. Guerra Mundial, foram poucos os que permaneceram em Paris.



Dia 21 de junho: Festa da Música é a melhor festa popular na França

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