quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Museu Carnavalet em Paris está fechado para reformas

Foto: Miriam ATG 
O Museu Carnavalet no bairro do Marais, que apresenta a História de Paris em ordem cronológica, um museu maravilhoso e gratuito, fechou no dia 03 de outubro 2016 para reformas até o final de 2019.

Foto: Miriam ATG 


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Livros de Jules Verne com encadernações luxuosas em Paris

Foto: Miriam ATG  
Semana passada, andando pela rue de l'Odéon, descobri uma pequena e charmosa livraria especializada nas obras de Jules Verne, sua vitrine com livros lindamente encadernados  pela Editora Hetzel que custam no mínimo mil euros. 

Foto: Miriam ATG
Um século depois da morte de Jules Vernes, ele continua a enriquecer ... os editores.   

Em vida, as "Viagens Extraordinárias" fizeram mais fortuna ao editor Hetzel do que a seu autor. Enquanto Jules Verne ganhava 1 franco, Hetzel embolsava 8 francos sob o pretexto de que as ilustrações de seus romances eram caros, Hetzel diminuiu os direitos do romancista. Ele, ignorando as realidades da publicação, aceitou, mas achava essa situação incomoda, dizia que estava a ponto de abandonar a literatura para retornar à Bolsa de Valores, onde já havia sido corretor. Até que Hetzel cedeu. 

Em 1871, o terceiro contrato assinado, Jules Verne recebia 1000 francos mensais, em troca de dois romances por ano (em vez de três, até aquele momento). Mil francos na época seriam hoje cerca de 4 mil euros: um salário modesto, em comparação com a crescente reputação de um autor cuja "Viagens Extraordinárias" estavam vendendo a 30 ou 40 000 cópias por ano. 

Pierre-Jules Hetzel faleceu em 1886, e seu filho herdou a editora, mas 28 anos depois, ele a vendeu para a concorrente, a Librairie Hachette, que fez das obras de Jules Verne a sua renda econômica. 
Hachette decidiu reimprimir algumas das "Viagens Extraordinárias", optando por uma apresentação mais barata, divulgando amplamente ao público.  

O livro "A Volta ao Mundo em 80 Dias" e "Michael Strogoff" faziam parte dos livros dados como prêmios no final de ano aos alunos merecedores.

Tudo muda quando a Sociedade Jules Verne é criada em 1966, reunindo pesquisadores que desejam lançar uma "reavaliação literária de Júlio Verne" para dar o devido valor às usas obras.
   
É também a época em que as missões Apollo (um conjunto de missões espaciais coordenadas pela Nasa entre 1961 e 1972, que tinha como objetivo colocar o homem na Lua) davam às viagens de Verne uma súbita atualidade. Assim o escritor foi denominado "pai da ficção científica". 

Paralelamente, as livrarias apaixonadas passaram a recuperar os livros com capas da Editora Hetzel, dando início à disparada de preços entre os colecionadores. 

Finalmente, as obras caíram no domínio público e passou a ser acessível a todos os editores. 

Hachette, para defender a sua parte, lança a coleção "Jules Verne" como livro de bolso, que reproduz algumas de suas "Viagens Extraordinárias" com gravuras da edição Hetzel. 

Os primeiros títulos, incluindo "Volta ao Mundo em 80 Dias", foi lançado no início de 1967. 
Passado 38 anos,  o livro de bolso já vendeu 8,8 milhões de cópias. 
Somente em 2004, os 18 títulos disponíveis geraram 90.000 vendas. 

No Omnibus, que desde novembro de 2001 oferece uma seleção das "Viagens Extraordinárias" foi agrupada em quatro volumes temáticos: "Água", "Ar", "Terra", "Fogo", vendeu 10 mil cópias de cada volume.  

Mesmo entusiasmo na Librio, onde quatro títulos estão disponíveis a 2 € cada, onde "As Índias Negras" ou "Castelo dos Cárpatos" lançados em maio de 1997. 

Jean-Marie EMBS da Livraria Monte Cristo consegue garimpar anualmente 300 ou 400 novos volumes, onde os mais belos livros partem imediatamente, pois os colecionadores estão sempre à procura. 
Em quinze anos, ele viu o perfil evoluir: "Os mais novos são menos apaixonados e menos curiosos. Hoje existe uma tal procura pelos livros em bom estado editados por Hetzel que é suspeito, cheira à investimento especulativo…" 
O que é certeza é que os preços atuais desestimulam a clientela mais modesta e jovem.

Mesmo os primeiros livros de bolso começam a subir na classificação. Por exemplo, um Jules Verne que data antes de 1975 e  em bom estado, pode ser negociado hoje até 50 euros.
Foto: Miriam ATG 
Librairie Monte Cristo
5, rue de l'Odéon - 6eme arrond
Metrô Odéon linhas 4 e 10

Fonte:
http://www.lexpress.fr/culture/livre/les-millions-du-rayon-verne_809820.html


Comida asiatica em Paris

Foto: Miriam ATG 
No 13° arrondissement de Paris, um bairro asiático, havia um restaurante de comida tailandesa, laociana e vietnamita, o Lao Lane Xang 1, sempre cheio, mesmo porque era bem pequeno, que servia uma comida deliciosa e barata.

Fiquei um tempo sem ir e quando estive lá na semana passada, o restaurante havia fechado há 5 meses.


Como a vontade era muita de comer aquele rolinho de primavera e a carne seca, fui ao restaurante em frente, pois sabia que era da mesma família. Até com o mesmo nome, Lao Lane Xang 2.

O ambiente do 1° andar é mais moderno com uma decoração neo-colonial chic.

Além de ser da mesma família, os pratos e os preços são praticamente os mesmos, apesar de que no outro havia fotos dos pratos no cardápio, o serviço é igualmente simpático e rápido.

Foto: Miriam ATG
Eles fazem um delicioso rolinho de primavera de porco e camarão - 6,30 €. 
Foto: Miriam ATG 
Gosto muito do Ton Kha Kay que é uma sopa de frango ao leite de coco e galangal (gengibre tailândes) - 8,20 €.

Foto: Miriam ATG 
O Sinhsavanh que é carne seca à citronela é um dos meus pratos preferidos - 8,80 €.

Foto: Miriam ATG
O frango frito com abacaxi ao molho agridoce - Piao Wane Kay é muito bom - 10,40 €

Foto: Miriam ATG
Adoro a sobremesa de gelatinas com leite de côco - 4,20 € 

Servem cervejas laociana, tailandesa e chinesa, além dos vinhos franceses.

Lao Lane Xang 2
102, Avenue d'Ivry - 13eme arrond
Metrô: Tolbiac linha 7 ou Olympiades linha 14

Aberto todos os dias
Do meio-dia as 15h00
Das 19h00 as 23h00






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